Trombofilia, quando investigar?

A Trombofilia se caracteriza por alterações – hereditárias ou adquiridas – de coagulação do sangue. Quando se trata de alteração hereditária, ela está ligada a fatores genéticos. Já a adquirida, é decorrência de outra condição clínica como, cirurgias, imobilização, neoplasias, diabetes, obesidade, utilização de medicamentos a base de estrogênios, terapia de reposição hormonal, gravidez antifosfolípede.  Com isso aumentam os riscos de trombose, levando a obstrução de artérias e veias.

A trombofilia pode acarretar complicações a qualquer pessoa. Porém, o risco se torna ainda maior quando se trata de pacientes grávidas. Isso acontece devido ao fato de que as gestantes já se encontram em um estado de hipercoagulabilidade intrínseco da gravidez.

Possíveis indicações das trombofilias na gravidez:

  • Perda gestacional recorrente
  • Perda gestacional tardia por má placentação
  • Restrição do crescimento fetal
  • Pré-eclampsia grave de início precoce

 

Quando investigar a trombofilia?

  • Qualquer intercorrência gestacional citada acima
  • Historia pessoal de trombose
  • Historia família com trombofilia ou tromboembolismo venoso antes dos 50 anos.

Uma vez realizado o diagnóstico, na tentativa de reduzir risco de eventos trombóticos e tromboembolismo maternos, placentários, o tratamento deve ser realizado.